www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Polícia
30/05/2012 - 12:32
Duas testemunhas de acusação são ouvidas sobre morte de vereador
Foto: João Garrigó
CGrandenews
A Justiça ouviu nesta terça-feira duas testemunhas de acusação sobre o assassinato de Carlos Antônio Carneiro, que era presidente da Câmara de Vereadores de Alcinópolis quando foi morto a tiros, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 26 de outubro de 2010, na avenida Afonso Pena, bairro Amambaí.

A audiência é a primeira da ação penal que tem como réus os vereadores Eliênio Almeida de Queiroz, Valter Runiz Dias de Souza e Valdeci Lima de Oliveira, apontados como mandantes do crime.

Prefeito em exercício do município que fica a 402 quilômetros da Capital e pai de Carlos Antônio, Alcino Carneiro acompanhou a audiência, que foi marcada por embates entre defesa e acusação.

A delegada de Polícia Civil que presidiu as investigações, Rozeman Geise Rodrigues de Paula foi a primeira testemunha a ser ouvida e foi sabatinada pelos advogados dos acusados.

Antes das perguntas, o advogado Rubens Barbirato, que atua na defesa de Valter e Eliêni, pediu que a delegada não fosse ouvida como testemunha, pois teria amizade intima com a família da vítima.

A informação foi rebatida pelo MPE (Ministério Público Estadual), a delegada negou e o juiz Aluízio Pereira dos Santos entendeu que caberia à defesa provar a situação. Rozeman foi ouvida como testemunha.

Ela relatou que as investigações apontaram que o assassinato de Carlos Antônio teve motivação política e que Eliênio, Valter, Valdeci e o prefeito afastado, Manoel Nunes da Silva foram os mandantes. “Os indícios apontam que houve conluio entre prefeito e vereadores”, disse.

Rozeman declarou que foram investigadas todas as hipóteses para o crime, entre elas vingança e passional, ouvidas dezenas de pessoas em Alcinópolis e em Campo Grande, sigilos telefônicos foram quebrados - entre eles da esposa de Carlos Antônio -, documentos foram analisados e o que foi apurado é que todos os indícios são de motivação política.

“As provas demonstram conluio para a prática do crime. O que ficou demonstrado é que diante do interesse comum, em tese, dos indiciados, é que foi arquitetado o crime”, disse a delegada.

Ela explicou que os indícios não apontam participação de outros adversários políticos de Carlos Antônio, e sim somente dos réus. “Há vereadores que não eram da situação que se quer foram citados”, disse.

A segunda testemunha a ser ouvida foi um senhor que disse ter conversado com Valdeci dois meses antes do crime. Ele já havia contado o teor da conversa à Polícia Civil e nesta terça-feira relatou à Justiça.

Antes do depoimento dele, a defesa de Valdeci pediu que ele fosse ouvido como declarante - que significa não ser compromissado a dizer a verdade - pois a neta dele foi nomeada recentemente para trabalhar na prefeitura e o cunhado presta serviços à administração municipal.

Executores foram presos em flagrante e condenados neste ano. A testemunha disse que isso não o impedia de dizer a verdade e o juiz concordou. O senhor relatou que no dia 22 de agosto de 2010 esteve em Alcinópolis e ao passar em frente à oficina de Valdeci, conversou com ele e este lhe disse que seria vereador.

A testemunha perguntou como e, segundo ela, o Valdeci disse que o prefeito [Manoel] havia lhe garantido que ele assumiria uma cadeira na Câmara Municipal. “Eu perguntei se ele iria matar um vereador, ele deu uma boa risada e disse: eu não, mas, o prefeito garantiu que tem esquema montado e em dois meses vou assumir”.

Com a morte de Carlos Antônio, Valdeci assumiu uma vaga na Câmara. Ele era suplente da vítima.

Também assistiram à audiência os vereadores e réus Eliênio e Valter. Valdeci, conforme o advogado dele, não se sentiu bem e por isso não foi. Os três e ainda Manoel Nunes estão em liberdade.

Os três vereadores foram presos em julho do ano passado, sendo soltos em 12 de agosto. Eles foram denunciados por homicídio com motivo torpe e emboscada.

Próximo passo - Agora, o próximo passo do processo é ouvir as demais testemunhas de acusação e de defesa. Há audiência para Coxim e também cartas precatórias para Goiás e Minas Gerais.

Depois das oitivas, os réus serão interrogados e defesa e acusação tem prazo para apresentação de alegações finais. Após isso, o juiz decide se manda os acusados a júri popular.

O prefeito - Manoel Nunes da Silva responde a processo pelo crime no Tribunal de Justiça por ter foro privilegiado. Recentemente, o TJ autorizou Manoel a voltar a Alcinópolis e receber salário de prefeito, mas, sem o trabalho.

Executores - Em julgamento realizado em fevereiro deste ano, Ireneu Maciel, réu confesso pela execução foi condenado a 19 anos de prisão, enquanto Valdemir Vansan, acusado de ser contratante do assassinato, recebeu pena de 18 anos.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS